No último domingo, o tenista espanhol Carlos Alcaraz, atual número 2 do ranking da ATP, foi protagonista de um lance espetacular durante seu jogo contra o estadunidense Ben Shelton, atual número 12, no tradicional Torneio de Roland Garros, em Paris, um dos quatro Grand Slams do clássico esporte. Ambos têm somente 22 anos de idade.
Em certo momento, após sacar e trocar algumas bolas, Alcaraz subiu à rede para volear. Percebendo o movimento do adversário, Shelton mandou um potente backhand na esquerda do espanhol que conseguiu alcançar a bola mas a raquete escapou de sua mão.
A raquete não somente bateu na bola, como a colocou na quadra adversária, indefensável, diante de um incrédulo Shelton. Da mesma maneira, ficaram o árbitro e todos os expectadores presentes na quadra, cujo entusiasmo foi traduzido com longos e sonoros aplausos para um lance tão raro!
No entanto, Alcaraz foi rápido em corrigir a marcação do árbitro, cedendo o ponto a Shelton, afirmando que a raquete não estava totalmente na sua mão no momento em que a bola a tocou, o que é proibido nas regras do tênis. Os aplausos continuaram mas, a partir daquele instante, tinham por objetivo reconhecer um gesto nobre de "fair play", digno dos grandes atletas. Alcaraz acabou vencendo o jogo por três sets a um, afirmando ao final "Se fiz algo ilegal, tenho de dizer"!
Vejam aqui:
Mudança rápida de continente para uma partida de outro esporte, que ocorreu no mesmo dia. Aqui também há uma bola como parte integrante mas maior e mais pesada. Além disso, é um esporte coletivo.
Aconteceu na cidade de Santos, no litoral paulista, que foi a casa, por quase duas décadas, daquele que dignificou tal esporte com lances geniais executados por todo o mundo. Foi eleito atleta do século XX, dezenove anos antes de seu término. O número 10, que sempre usou às costas, passou a ser símbolo de maestria, brilhantismo, alegria, orgulho mas também de dedicação, responsabilidade, profissionalismo e respeito por todos a sua volta. Uma unanimidade incontestável. Virou sinônimo de país!
Quando falava, não fazia discursos egocêntricos ou mesquinhos. Ao contrário, enaltecia companheiros de time, adversários e torcedores em geral. Tratava a todos com educação. Tempos em que ninguém se escondia atrás de redes sociais e de staff contratado.
Só usava as mãos em duas ocasiões.
Para levantar troféus.
Para socar o ar, comemorando seus gols.
Saudações a Urbano Caldeira! Gostava tanto do gramado do campo onde atuou e foi campeão paulista por duas vezes que tratava dele com suas próprias mãos, aparando e cobrindo buracos. O estádio não poderia ter outro nome.
Pelo que ocorreu na Vila Belmiro... Desculpe, Rei! Desculpe, Urbano!
Se é que posso pedir isso. Lá de cima, haverão de aceitar!
E obrigado Alcaraz! Você merece vestir uma "10"!
Que espetaculo de Materia, muito bom Osmar!
ResponderExcluirObrigado Sr Anônimo! rsrsrs!
ExcluirCamisa 10 para voce tbm Osmar! Show de matéria!
ResponderExcluirVc é suspeito! rsrsrs! Valeu!
ExcluirBom dia
ResponderExcluirMuito bom
Beleza garoto! Abraço!
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