Passar, colocar ou revestir de cera um piso, superfície, parede ou um objeto qualquer é uma ação lenta, demorada. Ou seja, encerar requer tempo, paciência e esmero, sobretudo se se tratar de uma atividade profissional.
Fiz pesquisa na IA (quem não faz hoje em dia, né não?) sobre quando e como surgiu a expressão "fazer cera". E a resposta foi cruel com funcionários públicos...rsrsrs. Teria surgido numa época em que tal categoria era acusada de improdutividade, ineficiência, procrastinando tarefas e, claro, recebendo para tal! Segundo o site metropoles.com, essa "época" é bem, bem, bem remota: 1565! Mais precisamente 9 dias após a fundação da cidade do Rio de Janeiro.
Haja Cera! |
E "fazer cera" atravessou os séculos. Era natural que chegasse ao futebol.
Retardar o jogo quando o resultado favorece é um problema tão crônico que a própria FIFA já trata de (tentar) coibir há muito tempo, por todo o mundo. Os culpados? Todos! Jogadores, treinadores e suas comissões, torcedores e jornalistas-torcedores. Quem não quer vencer a todo custo? "Por que ele não caiu? Fura a bola! Esfria esse jogo! Acabou! Que otário! Tá caído fora do campo? Rola pra dentro! Para o jogo!"
Entretanto, este tema é tratado com alguma distinção de acordo com o país ou a competição em questão pois o nível de seriedade dos profissionais dentro e fora do campo, em especial dos que comandam o evento, varia bastante. Basta constatar, por exemplo, o bom ou muito bom nível técnico e disciplinar que caracteriza as arbitragens brasileiras em jogos FIFA. Internamente, as pressões são enormes e a falta de critério nas interpretações no campo e no VAR afetam a lisura de vários lances. Cria-se um ciclo vicioso bem perverso. Torcedores ligam nomes de árbitros a erros cometidos contra seus times, gerando retrospectos que demonstram quantas vitórias, empates e derrotas obtiveram com cada um. Se há esquema de favorecimento, não sei, mas nada me surpreenderia por aqui. E os indícios são fortes...
No ultimo domingo pelo Campeonato Brasileiro, o goleiro Leo Jardim do Vasco já havia recebido cartão amarelo contra o Internacional, em Porto Alegre. Quando caiu, alegando dor, seu time vencia por 1x0 e tomava grande pressão dos gaúchos. O árbitro o alertou sobre o risco de continuar caído. O jogo não pode continuar se o goleiro não estiver bem. Usualmente, o tempo de atendimento vira acréscimo no final. A FIFA já passou a proibir o goleiro de ficar com a bola por mais de 8 segundos. Infração é convertida em escanteio para o time adversário.
"Tô com dor!" |
Vejamos como será a recuperação do goleiro. Hoje, há uma matéria afirmando que foi selecionado para jogar contra o CSA, em Maceió, neste meio de semana, pela Copa do Brasil! É bom ser jovem e praticar esportes, não é mesmo? Confira: LEO JARDIM RELACIONADO
Vejamos como será o critério dos árbitros em situações semelhantes daqui pra frente.
Vejamos se os clubes divulgarão laudos médicos das lesões de atletas para justificar o que for.
Entre tantos "vejamos", eu tenho uma certeza.
Os discípulos de João de Prosse e seus vereadores continuarão em ação!
Pelo menos no futebol!
Mais uma aula!
ResponderExcluirNem tanto, Sr Anônimo, nem tanto! rsrsrs! Valeu!
ExcluirLance muito polêmico.....
ResponderExcluirJardim é um excelente goleiro.
Parabéns pela matéria Osmar
Valeu garoto! Mas os médicos são bons... rsrsrs! Abraço!
ExcluirLeo Garden só fez o que muito guarda redes fazem mas teve a infelicidade de tomar um juiz severo e estressado acompanhado de um cartão amarelo
ResponderExcluirPor aí! Queremos ver esse mesmo rigor com todos os goleiros!
ExcluirNão entendo de futebol , mas o texto está mt bem escrito ! Parabéns filho !!!
ResponderExcluirEssa anônima sei quem é! Bjs!
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