sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Reconhecimentos: Palmeiras - Campeão I Copa Rio 1951
















Em pé: Dema, Salvador, Túlio, Luis Villa, Fabio Crippa e Juvenal. Agachados: Lima, Ponce de Leon, Liminha, Jair da Rosa Pinto e Rodrigues.

Deste time, Jair era o grande craque, Titular em 50, grande artilheiro e capitão. Juvenal, também de 50, contratado ao Vasco. Rodrigues, revelado pelo Fluminense em 46, também contratado ao Vasco, foi reserva em 50 e titular absoluto em 54. Uma bomba na perna esquerda!

No site da FIFA, em "release" do dia 15 de dezembro de 2007, está muito claro que a entidade máxima do futebol não reconhece as Copas Rio de 1951 e 1952 como Mundiais Interclubes. Também não reconhece as Copas Intercontinentais (Copa Toyota) entre os vencedores da Taça Libertadores da América e da Liga dos Campeões da Europa, disputadas de 1960 a 2004, em dois jogos e, a partir de 1979, em somente um jogo, no Japão. Contudo, não "retira" o caráter "oficial" das entidades que organizaram tais competições, até mesmo porque, cedeu árbitros e delegados de partida, além de terem sempre sido assistidas por autoridades continentais do futebol, ligadas à FIFA. Desta maneira, a importância de tais competições está (e sempre estará) comprovada de fato e de direito.
Em 1951, na onda da Copa do Mundo no ano anterior, a então CBD decidiu criar a "Copa do Mundo de Clubes", de 30/06 a 22/07, convidando campeões nacionais de alguns países para virem jogar no Maracanã e no Pacaembu, em São Paulo. O nome Copa Rio justificava o fato da grande final ser jogada no estádio carioca, mesmo que houvesse um finalista paulista ou nenhum brasileiro. (E foi exatamente o que aconteceu em sua 1a. edição.) Como não havia um campeonato nacional (apenas o recém-criado Torneio Rio-SP), os campeões estaduais do Rio e São Paulo foram convidados a representar o futebol brasileiro.
No grupo A, jogado no Maracanã: Vasco (campeão carioca de 1950), Sporting (campeão português), Nacional (campeão uruguaio) e Áustria Viena (campeão austríaco).
No grupo B, jogado no Pacaembu: Palmeiras (campeão paulista de 1950), Juventus (campeão italiano), Nice (campeão francês) e Estrela Vermelha (campeão iugoslavo).
Para as semifinais, o Palmeiras, 2o. de B, venceu o Vasco, 1o. de A, em 2 jogos. O primeiro, vitória paulista por 2x1. O segundo, empate em 0x0. Ambos no Maracanã.
No Pacaembu, a Juventus, 1o. de B, bateu o Áustria Viena, 2o. de A, com uma vitória de 3x1 e um empate em 3x3.
Para os 2 jogos finais marcados no Maracanã, a diretoria do Palmeiras tentou de tudo para levá-las ao Pacaembu. Não conseguiram mas obtiveram o compromisso de que a torcida do Vasco compareceria ao Maracanã para apoiar os paulistas, com ingressos mais baratos. Começava aí uma grande amizade entre as duas torcidas que perdura até hoje: 100.093 torcedores estiveram no Maracanã para assistir e torcer pela conquista do Verdão, dos quais, calcula-se, 90% de vascaínos, tamanho número de bandeiras com a cruz de malta presentes na arquibancada!
A Campanha do Palmeiras:
3x0 NICE
2x1 ESTRELA VERMELHA
0x4 JUVENTUS
2x1 VASCO
0x0 VASCO
1x0 JUVENTUS
2x2 JUVENTUS

7 jogos, 4 vitórias, 2 empates e 1 derrota. 10 gols marcados e 7 sofridos. Reconheça-se: Palmeiras, 1o. Campeão Mundial Interclubes, I Copa Rio 1951.

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