terça-feira, 23 de junho de 2015

ÍDOLO SIM, ÍDOLO NÃO

Com Nelsinho, logo atrás!
Carlinhos, o violino, deixa o mundo terreno do futebol para bater um papo regado a um chopinho com São Pedro.

Exemplo de dedicação ao Flamengo, por toda uma vida, dentro e fora do campo. Excelente volante, calmo, acertava todos os passes, desarmava sem fazer falta. Recebeu o antigo Troféu Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo. Fez uma dupla histórica no meio-de-campo com Nelsinho Rosa, na década de 60, sobretudo nas conquistas dos estaduais de 1963 e 1965, além do Rio-São Paulo de 1961. Ao encerrar sua gloriosa carreira, entregou suas chuteiras àquele que seria o maior de todos com a camisa rubro-negra: Zico! Ou seja, entendia muito quando o assunto era futebol. O Galinho só tinha 17 anos.

Chuteiras Sagradas
com novo dono!
Por sua vez, Zico elevou a instituição Flamengo a patamares jamais imaginados por Carlinhos que, anos depois, como técnico dele, continuou a honrar e respeitar a camisa e, sobretudo, uma torcida, a maior do país.

Não dá para comparar a época em que Carlinhos e Zico atuaram no futebol com o que, infelizmente, testemunhamos hoje em dia. Menos ainda o conceito de ídolo, completamente distorcido por uma mídia fanática por consumo, devoradora de gente ignorante que jamais viu, por exemplo, essa dupla jogar.

Antes que depreciem, utilizo o termo "ignorante" pura e tão somente para classificar todo aquele que desconhece alguém ou determinada coisa.

"Ensinando" Romário!
São esses que aceitam goela abaixo o conceito atual de ídolo no futebol. Os que consideram que assim foi, é ou será Léo Moura. Triste!

Não se preocupem Carlinhos, Zico e todos os grandes jogadores que já vestiram a camisa do Flamengo que se enquadram no conceito antigo de ídolos. Um conceito que contempla uma palavrinha que nunca existirá no atual.

Eterno!

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