Pai e Filho |
Taí um renegado clássico! E craque que confirma o velho provérbio popular, "filho de peixe, peixinho é!"
Seu pai, Djalma Dias, foi um dos grandes zagueiros do futebol brasileiro. Revelado pelo América carioca (sim, o América revelava grandes jogadores) e contratado pelo Palmeiras nos anos 60, era um zagueiro clássico e muito técnico. Dons que passaram ao seu filho, nascido em dezembro de 1970.
O Craque do Showbol |
Djalminha começou jogando futebol de salão (já falei que detesto futsal), no São Cristóvão e no Grajaú Country Club, com 9, 10 anos. Foi contemporâneo do meu irmão que jogava no Flamengo, de Franklin no Fluminense, de Luiz Antonio e Bismarck no Vasco. Eram todos pequenos craques. Meu irmão? Ainda desfila categoria nos veteranos do Rio Cricket, em Niterói, mas preferiu estudar!!! Eh!Eh!
Assista entrevista ao Kajuru, com imagens da briga com Renato Gaúcho!
Em 1997, negociado ao Deportivo La Coruña, da Espanha, após boa participação na Copa América, neste ano, na Bolivia. Zagallo o convocou sob pressão da imprensa paulista pois não gostava de sua fama de encrenqueiro. Fez um gol na semifinal contra o Peru (7x0). O Velho Lobo acabou não o levando para a Copa de 98, na França. Preferiu Giovane, ex-Santos, que era reserva do Barcelona. Era mais comportado mas foi um fiasco.
E foi na Espanha que Djalminha teve seus grandes dias de glória. Foi fundamental para o único título nacional que o clube possui. Na temporada 1999/2000, fez de tudo. Em 2002, campeão da Copa do Rey. E aí, novamente a "cabecinha" agiu contra si. Em 2002, durante um treino, foi reclamar com o técnico Javier Irureta, que marcara um pênalti contra o seu time na recreação! Deu-lhe uma inexplicável cabeçada na frente de todos! Lamentável. Era nome certo para a Copa deste ano e Felipão não arriscou. Não quis dor de cabeça. Literalmente.
Assista a lamentável cabeçada em Irureta!
Em 2003, deixou a Espanha e se aventurou por Áustria e México, onde encerrou a carreira aos 34 anos. Hoje, bate ponto em todos os torneios de showbol, promovidos pelo SPORTV. Bem mais calmo, continua desfilando sua categoria e quem o vê na quadra não deixa de se perguntar porque tanto talento jamais foi bem aproveitado na seleção brasileira.
Times com Djalminha!
Flamengo 90: André Cruz, Zé Carlos Paulista, Fernando, Vitor Hugo, Zanata e Ailton. Gaúcho, Alcindo, Fabinho, Djalminha e Zinho. |
Guarani 94: Narciso, Marcinho, Guilherme, Fernando, Ronaldo e Cláudio. Fábio Augusto, Julio Cesar Imperador, Clóvis, Djalminha e Edu Lima. |
Palmeiras 96: Júnior, Cafu, Sandro, Cléber, Galeano e Veloso. Flávio Conceição, Rivaldo, Luisão, Djalminha e Müller. |
Na Copa América 97, com Dunga, Leonardo, Ronaldo, Paulo Nunes, Gonçalves e Mauro Silva. |
Comemorando o Espanhol 2000, com Mauro Silva e Donato. |
Irmão é para estas coisas, né??? Obrigado pelas palavras...
ResponderExcluirSempre muito talentoso, craque, mas também preguiçoso. Fazíamos a volta na Lagoa Rodrigo de Freitas em, aproximadamente, 30 minutos e ele... em 5... sabe por quê? Porque ia de ônibus, saltava dois pontos antes da chegada, esperava a galera e corria os últimos 500 metros...
Em 1983, com 13, 14 anos, quadrangular final, Vasco campeão(9 pontos), Flu Vice(8 pontos), Fla em 3º(6 pontos) e Grajaú Country em 4º(1 ponto). Ainda consegui barrá-lo e quando nos enfrentamos, dentro da quadra do Grajaú, vencemos por 1 a 0 com um gol meu...
Todos os citados eram melhores do que eu, mas, depois de tantos anos passados, tenho a plena convicção, de que fiz a escolha certa em estudar, sem qualquer frustração ou ressentimento. Deles todos, o Luis Antônio foi o que teve menos sucesso (É sócio de uma academia de ginástica na Barra). O Djalminha teve mais sucesso entre todos e destaque na mídia, porém, o melhor sucedido financeiramente foi, sem dúvida, o Bismack, após jogar por 10 anos no Japão, participar da Copa de 90 na Itália e sempre muito "pão - duro"...
Bjs
Esqueci de citar, que o melhor de todos em nossa época de futebol de salão foi o Franklin. Como ele, eu nunca vi. O Falcão de hoje é muito plástico, mas sem compromisso tático. Um craque. O Tobias fazia de tudo na quadra, completíssimo, outro craque mas o Franklin era impossível detê-lo... . Comentávamos na época, que se ele continuasse no Salão, teria mais sucesso em todos os aspectos!
ExcluirRegistrado! Vou postar no Futbook dos Amigos. Avise o Arthur!
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