Antes de começar a ler este este texto, faça um "couvert" aqui:
http://espnbrasil.terra.com.br/luciodecastro/post/138586_ZICO+DEVE+TOMAR+CUIDADO+COM+O+CABO+ANSELMO
Pronto. Pra quem já leu aqui o post sobre o Maradona, saiba que assim como este está para a Argentina, Zico está para o Flamengo. Sem comparações sobre quem foi melhor, etc e tal. Apenas para fixar alguns parâmetros.
Arthur Antunes Coimbra é Deus no Flamengo. Por quê? Difícil responder esta fácil questão.
Quem tem hoje 40 anos, pode dizer que torce para o Flamengo por causa dele. Nos idos dos anos 70, a torcida rubro-negra já era a maior mas não do tamanho de hoje, em proporção aos outros clubes. Essa grande diferença não ocorreu por conta de conquistas de Adriano, Bruno (Argh!), Vágner Love, Petkovic e Romário como a mídia quer e gosta de vender aos mais distraídos. Faça-me o favor! A diferença está no que a geração de 40 anos foi passando para seus filhos sobre o que representou ver Zico e sua turma jogarem.
Além de craque e um dos maiores de seu tempo, foi um atleta profissional, onde a instituição Flamengo sempre esteve acima de quaisquer interesses, sejam quais fossem. Para as novas gerações, isto pode soar um pouco brega pois ao ler os jornais e internet, se vêem à frente de janelas de transferência, empresários, direitos federativos e de imagem, multa rescisória e turma do chinelinho. Nunca viram jogadores, como o Zico, atuarem por seus clubes de origem por 6, 7, 8, 10 anos seguidos. Rogério Ceni é exceção. Compra, venda, empréstimos, hoje, são banalizados pela ganância conferida (e permitida) pela Lei Pelé e a CBF. Clubes não revelam mais jogadores para reforçar suas equipes principais. Precisam agora ganhar os campeonatos de base que disputam, desenvolver conhecimentos sobre tática, marcação, preparo físico e, sobretudo, serem apresentados a bons empresários que, na Europa e Ásia, vão lhes garantir futuro promissor a toda sua família carente de tudo. Os clubes ficam com uma parte pequena pois as maiores vão para seus presidentes, vices de futebol , técnicos e imprensa marrom, que precisa dar boa cobertura. Os primeiros contratos são assinados cada vez mais cedo. Com 11, 12 anos, meninos de futsal já perderam a inocência do drible, da alegria em jogar, em sorrir ao comemorar um gol. Jogar por prazer? Não. Para sustentar a família e depois, para a fama, gerando muito mais riqueza para quem o representa.
Da foto postada acima, da conquista da Libertadores, em 1981, o Flamengo tinha 8 dos 11 jogadores, revelados na Gávea. Apenas Raul, Marinho e Lico (substituído por Nei Dias na foto) vieram de outros clubes. Hoje, há o Diego Maurício, Lennon, Fabricio, Rômulo e Vinicius Pacheco. Comparem!
Ao encarar a gerência de futebol do Flamengo desde maio passado, Zico sabe que vai se defrontar contra os bastidores atuais do futebol brasileiro e, claro, das gestões passadas do clube. Um câncer que até tentou combater quando foi secretário de esportes do governo federal. Ao perceber suas reais intenções de moralização e honestidade, foi sumariamente demitido.
Se você ainda não entendeu, volte e leia novamente o artigo do Lucio de Castro.
http://espnbrasil.terra.com.br/luciodecastro/post/138586_ZICO+DEVE+TOMAR+CUIDADO+COM+O+CABO+ANSELMO
Pronto. Pra quem já leu aqui o post sobre o Maradona, saiba que assim como este está para a Argentina, Zico está para o Flamengo. Sem comparações sobre quem foi melhor, etc e tal. Apenas para fixar alguns parâmetros.
Arthur Antunes Coimbra é Deus no Flamengo. Por quê? Difícil responder esta fácil questão.
Quem tem hoje 40 anos, pode dizer que torce para o Flamengo por causa dele. Nos idos dos anos 70, a torcida rubro-negra já era a maior mas não do tamanho de hoje, em proporção aos outros clubes. Essa grande diferença não ocorreu por conta de conquistas de Adriano, Bruno (Argh!), Vágner Love, Petkovic e Romário como a mídia quer e gosta de vender aos mais distraídos. Faça-me o favor! A diferença está no que a geração de 40 anos foi passando para seus filhos sobre o que representou ver Zico e sua turma jogarem.
Além de craque e um dos maiores de seu tempo, foi um atleta profissional, onde a instituição Flamengo sempre esteve acima de quaisquer interesses, sejam quais fossem. Para as novas gerações, isto pode soar um pouco brega pois ao ler os jornais e internet, se vêem à frente de janelas de transferência, empresários, direitos federativos e de imagem, multa rescisória e turma do chinelinho. Nunca viram jogadores, como o Zico, atuarem por seus clubes de origem por 6, 7, 8, 10 anos seguidos. Rogério Ceni é exceção. Compra, venda, empréstimos, hoje, são banalizados pela ganância conferida (e permitida) pela Lei Pelé e a CBF. Clubes não revelam mais jogadores para reforçar suas equipes principais. Precisam agora ganhar os campeonatos de base que disputam, desenvolver conhecimentos sobre tática, marcação, preparo físico e, sobretudo, serem apresentados a bons empresários que, na Europa e Ásia, vão lhes garantir futuro promissor a toda sua família carente de tudo. Os clubes ficam com uma parte pequena pois as maiores vão para seus presidentes, vices de futebol , técnicos e imprensa marrom, que precisa dar boa cobertura. Os primeiros contratos são assinados cada vez mais cedo. Com 11, 12 anos, meninos de futsal já perderam a inocência do drible, da alegria em jogar, em sorrir ao comemorar um gol. Jogar por prazer? Não. Para sustentar a família e depois, para a fama, gerando muito mais riqueza para quem o representa.
Da foto postada acima, da conquista da Libertadores, em 1981, o Flamengo tinha 8 dos 11 jogadores, revelados na Gávea. Apenas Raul, Marinho e Lico (substituído por Nei Dias na foto) vieram de outros clubes. Hoje, há o Diego Maurício, Lennon, Fabricio, Rômulo e Vinicius Pacheco. Comparem!
Ao encarar a gerência de futebol do Flamengo desde maio passado, Zico sabe que vai se defrontar contra os bastidores atuais do futebol brasileiro e, claro, das gestões passadas do clube. Um câncer que até tentou combater quando foi secretário de esportes do governo federal. Ao perceber suas reais intenções de moralização e honestidade, foi sumariamente demitido.
Se você ainda não entendeu, volte e leia novamente o artigo do Lucio de Castro.
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