Foram 41 anos! Uma fila muito longa para uma grande torcida!
Cardiologistas a postos! Com certeza, trabalharam um bocado! Eh!Eh!
E tinha que ser no Mineirão! Palco de Reinaldo, Cerezzo, João Leite, Éder Aleixo, Paulo Isidoro, Luisinho, além dos campeões de 71, Lola, Vaguinho, Dario, Vantuir, Renato, Vanderlei, Romeu e do técnico Telê Santana. Mereciam um título desse porte.
E depois de Chilavert, outro goleiro faz história na Libertadores. Desde as quartas de final, Victor defendeu 3 pênaltis, fez defesas salvadoras (ontem fez duas), além de ter evitado derrotas maiores, sobretudo em Rosario, contra o N.O.B. Está eternizado com a camisa 1 do Galo.
Eternizados todos estão. Em especial, dois.
Bernard! Único dos titulares revelado no Atlético. Recém campeão da Copa das Confederações pela seleção brasileira. Exemplo de dedicação, amor ao clube, aliado a talento e técnica. Ontem, não teve grande atuação mas correu demais, se apresentou em todos os lances e deu demonstração de garra e vontade após câimbras violentas nas duas pernas. Pode ter feito seu último jogo pelo Galo. Arsenal, da Inglaterra, deve ser o destino.
Cuca! Desde que tirou o Goiás da última posição do Brasileirão de 2003 para o nono lugar, fez excelentes trabalhos, ganhando, de fato, um único título estadual com o Flamengo em 2009 mas, curiosamente, sua maior façanha foi com o Fluminense, neste mesmo ano, já no Brasileirão, pois não conquistou nada. Numa arrancada fulminante, livrou o tricolor do rebaixamento iminente, com 8 vitórias seguidas e 2 empates, nos 10 jogos restantes. Simultaneamente, ainda disputava a Copa Sul-Americana, onde foi vice-campeão. No ano seguinte, já treinando o Cruzeiro, em jogo contra o Flu no Maracanã, ouviu 40 mil torcedores tricolores gritando seu nome, em agradecimento. Uma emoção, dita por ele, jamais sentida! Com a Libertadores, o futebol agracia um cara que sempre mereceu por sua seriedade, profissionalismo e sobretudo, por gostar do jogo ofensivo! Mas, Cuca, cá entre nós hein! Que camisa brega essa de Nossa Senhora... (com todo o respeito!)
O ponto negativo: Ronaldinho Gaúcho! Apático. Fez excelentes partidas na fase de grupos mas nos últimos 6 jogos, como já escrevi, só apareceu 2 vezes em bolas enfiadas para o Bernard. Se limitou a fazer cruzamentos inócuos e a errar passes de 2, 3 metros. Até agora, está fora de opção para a Copa 2014. Ainda assim, com a Libertadores, passa a ser um caso inédito de campeão de Copa do Mundo, Copa das Confederações, Copa América, Mundial de Clubes, UEFA Champions League, Recopa da Europa, e campeonatos nacionais na Espanha e Itália. Virado pra lua!
Mesmo sem jogar bem, o Atlético conquista com todo o merecimento o 17. título da competição para o Brasil e o 4o. consecutivo. A Argentina ainda tem 22. Vamos esperar o que a Conmebol planeja para que, em 2014, essa sequência acabe!
Fico imaginando Alexandre Campos, Fernando Alves, Julio Torres, Carlos Henrique Magalhães e Miriam Paula de turbante, comendo cuscus marroquino em dezembro!
Parabéns Galo! Forte e Vingador!
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