quarta-feira, 19 de junho de 2013

A QUEDA DO FOFÔMENO

 

A Copa de 2006 na Alemanha foi marcada pelas "festas" que a seleção brasileira fazia nos prostíbulos e casas de saliência neste país e na Suíça, onde estavam "concentrados" (?). Adriano e Ronaldo se apresentaram para jogar com mais de 100 quilos cada. Roberto Carlos e Cafu só pensavam em bater seus recordes individuais em números de partidas disputadas pelo Brasil; Ronaldo também buscava o seu: o de maior artilheiro da História das Copas. Todos lograram êxito. A França de Zidane e Henry acabou com a esbórnia brasileira. O primeiro fez o que quis durante o jogo, inclusive um "balãozinho" clássico em Ronaldo, enquanto o segundo fazia o gol da vitória e Roberto Carlos ajeitava suas meias. Ronaldinho Gaúcho? Entrou em campo e vestiu o uniforme. Já foi muito.

O fato é que este dia marcou o início da decadência de jogadores que atingiram o auge dentro de campo e tinham tudo para conquistar a Copa mais fácil dos últimos tempos.

Ronaldo foi um excelente atacante. Se diferenciava por combinar técnica, velocidade e vigor físico. Fez grandes partidas pelo Brasil e conquistou uma Copa em 2002 de maneira incontestável, após ter sofrido duas cirurgias graves nos joelhos e ficar seriamente ameaçado de não disputá-la por conta disso. Teve muita determinação para voltar e vencer. Justíssima e merecida conquista.

2006 foi o ano da virada. Para baixo. Bem baixo. Quando foi apresentado no Corinthians, parecia uma baleia, ainda maior que em 2006. Se esforçou para emagrecer um pouquinho e conquistou o campeonato paulista e a Copa do Brasil em 2009, mesmo completamente fora de forma aos 33 anos. Sua técnica ainda se sobressaía diante das marcações frouxas dos times brasileiros.

Aí houve o esquema com os travestis no Rio. Lamentável episódio. Pior do que os travestis, foi a forma como veio a público explicar. Entrevista exclusiva para o Fantástico na sua mansão em Angra, se dizendo arrependido. Suspeitas de drogas, álcool, direção perigosa e orgia em motel. Suas opções sexuais são um problema privado. Mas foi muito triste para um ídolo do futebol brasileiro. Uma figura pública e, até então, muito querida pelos torcedores de todo o mundo.

A Rede Globo o ressuscitou, dando-lhe mais dinheiro - estima-se em 6 milhões de reais - em um patético quadro semanal no Fantástico com um programa de emagrecimento. Lamento quem viu.

Ao mesmo tempo, sua nova empresa de agenciamento e intermediação de negócios esportivos, a 9ine, ia de vento em popa, aliás, continua indo. Com apoio de Andrés Sanches e da Rede Globo, foi contratado para ser um dos cabeças do comitê organizador local da Copa no Brasil. Tá ganhando muita grana para falar besteiras como as do vídeo acima. Este depoimento está vindo à tona neste momento de manifestações pelo país e pela Copa das Confederações mas não ocorreu agora. Foi no fim do ano passado quando o BNDES teve problemas para liberar verbas públicas para o Itaquerão, estádio do Corinthians, local de abertura da Copa no ano que vem. Ronaldo está ganhando dinheiro público com esta intermediação pois é "cabo eleitoral" de Andrés Sanches. Os operários fizeram greve por falta de pagamento e Ronaldo veio à mídia para defender o seu quinhão e soltou esta "pérola".

Pra piorar tudo, agora faz uma dupla terrível com Galvão Bueno, comentando os jogos na Copa das Confederações. Só fala coisas bonitas para valorizar seu "árduo" trabalho de puxa-saco da FIFA. Pobre Casagrande. Saiu do inferno das drogas para aturar uma outra ainda pior!

Vários posts do facebook agora tripudiam do ex-fenômeno dizendo que assim como não se faz copa com hospitais, não se faz orgias com travestis! Engraçado se não fosse trágico e triste.

Ronaldo vai continuar ganhando dinheiro. Muito. Só que começa a deixar de ser lembrado pelo que fez muito bem dentro de campo pelo que vem fazendo muito mal fora dele!

Uma queda sem fim! Que seu dinheiro o livre do pior!

3 comentários:

  1. Guilherme Costa!!!! Agora descobri as origens de acesso ao blog na Ucrânia, Suíça, França, Turcomenistão... Eh!Eh! Grande abraço

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