Que meus amigos Sergio Poggi e esposa Karla Aragão, Claudio Maes, Claudia Serrano, Enio Lopes, Luciano Lanzarini, Thiago Faissal, Beth Veiga e Andrea Alcântara Lage me desmintam mas este parece ter sido o verdadeiro jogo de ontem na reabertura oficial do estádio. Peço licença, inclusive, para hoje chamá-lo assim ao invés de Eikebatistão, que deve realmente ser seu apelido senão, vejamos.
Que os meus citados amigos, que lá estiveram, registrem neste espaço ou no facebook o que acharam do preço do ingresso. E como estava o trânsito, com ruas fechadas? Onde estacionaram seus carros ou como estava o transporte público? Puderam marcar encontros no "Bellini"? E os assentos marcados que tiveram que limpar e da falta das bandeiras? Receberam aqueles ridículos artefatos de encher como se estivessem no Japão ou na Coréia? Os banheiros, com papel higiênico e sabonete... é, galera, papel higiênico e sabonete, além das filas... limpos? E o preço do mate e do cachorro quente? Falem sobre os corredores, onde não há assentos e é proibido ficar em pé! Foi permitido comemorar os gols do Fred e do Paulinho ou apenas uma salva de palmas respeitosa deu o tom da etiqueta? E a rede estufou como nos velhos tempos? E o juiz? Foi muito xingado de bobo, feio e escutou muito "ai, ai, ai, ai, ai"?
Amigos, é claro que as reformas de 1 bilhão e 200 milhões de reais (por enquanto) transformaram por completo aquele que foi o "maior do mundo", como dizia um ensandecido e passional Jorge Cury em suas célebres transmissões de rádio. E tão pouco entrarei no mérito de que o velho estádio não precisasse se modernizar. Mas a massa, os geraldinos e, agora, também os arquibaldos, como se referia o Washington Rodrigues, terão que guardar sua graninha para o pay per view ou para o gatonet nas comunidades com UPP. Onde não há isso, terão que negociar com as milícias.Tomara que eu esteja errado mas Tio Eike não vai dar mole pra ninguém!
Caro Osmar,
ResponderExcluirvamos tentar responder às tuas perguntas
- transporte: fomos de metrô, saindo de Copacabana, fazendo baldeação em Botafogo. Funcionou bem, sem problemas. A volta foi um pouco mais tumultuada, como sempre, por causa da concentração.
- Acesso: Como conhecia o local, quis usar a lógica e saltei na estação Maracanã, que era bem mais próxima do portão de acesso F, mas me dei mal, porque gradearam todo o caminho até a Mata Machado, e só pude entrar por lá. Bem, imagino que após as Copas, esta situação vai mudar.
- Acabamento das obras: como era de se esperar, o estádio ainda não foi concluído, principalmente na área externa. Muita poeira, inclusive como já falaram, nos assentos, todos sujos. A qualidade do acabamento, em geral, me decepcionou um pouco. Pelo preço, achava que teria que ser algo no padrão de um shopping center, mas está abaixo. Melhor, com certeza, do que estamos acostumados num estádio, mas até hoje, nunca havia estado num que custou 1 bilhão (ou mais).
- Ambiência: a visibilidade é ótima, imagino realmente que haja poucos pontos ruins, e eu fiquei lá em cima. Os telões também são excelentes, sem comparação com a bomba do engenhão. Faz falta o placar, a gente sempre gosta de ver um lugar com a mais simples das informações: quem contra quem e qual o placar.
- Espero que flexibilizem depois das Copas a setorização, pois é demasiado ter que escolher até a cadeira para sentar e ficar longe dos amigos. Quanto a ficar em pé no corredor, acho que é correto proibir, afinal, além de dificultar a acessibilidade, contraria as regras de segurança e escoamento. Por outro lado, espero que permitam a entrada de instrumentos de percussão e das bandeiras, se não, acabarão com o jeito brasileiro de torcer. Haverá também poucos espaços para as faixas das torcidas.
Em outras palavras, meu caro Poggi, ainda falta muito. Pelo menos, as perspectivas são boas! Mas conta pra gente, algum "stewerdess" pediu pra vc falar um pouquinho mais baixo? EhEh! Abraço
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