Tomara que todas as manifestações cívicas que acontecem agora em todo o Brasil pedindo mudanças urgentes para nossa sociedade realmente consigam transformar este país em um lugar mais decente para se viver. Este blog é sobre futebol mas, claro, na medida do possível, jamais ficarei alienado ao que ocorre em nossa volta. Todos os posts sobre os absurdos dos gastos públicos com a Copa 2014 tiveram este objetivo.
E se falamos sobre patriotismo, é a hora do Taiti! Para quem, como eu, gosta de futebol, foi impossível não se emocionar com os taitianos emocionados, diante de sua bandeira, ouvindo seu hino, diante de 20 mil pessoas no Mineirão. Na Oceania, a maoria dos estádios (melhor dizer, campos de jogo) não comporta mais do que 1000. As lágrimas de alguns jogadores, além do técnico, denotam um sentimento puro, seja de realização pessoal ou coletiva, mas sobretudo de terem cumprido uma missão hercúlea. Nesse momento, procurei imaginar a história de vida de cada um destes cidadãos do Taiti, de como deve ter sido para que chegassem até ali. Como 22 dos 23 são amadores, tiveram que pedir licença de seus empregos, ou pedir férias. Como já falei aqui, são professores e profissionais liberais. Aliás, a denominação "amador" está muito bem aplicada a uma equipe esportiva. Esses caras jogam, mesmo, por amor! Ao seu país, a sua família, a si mesmos! Amadores e amantes do futebol!
O resultado final da partida foi o que menos importou. A Nigéria fez 6. Espanha e Uruguai têm tudo para fazer mais mas o feito de Jonathan Tehau eleva o espirito do futebol ao mais alto nível esportivo!
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